O osso na gengiva é o desgaste do osso alveolar, um problema que atinge muitos pacientes, na sua maioria, idosos. No entanto, ela também pode surgir em pessoas mais jovens que não praticam uma boa higiene bucal e acabam desenvolvendo a periodontite, doença que ataca o periodonto conjunto de tecidos que sustentam e nutrem o dente na cavidade bucal. De qualquer forma, o cenário acaba sendo um problema para o seu sorriso.
A importância do osso e seus ligamentos
Os dentes não são fixos no osso dos maxilares como um prego é na parede. Existe uma espécie de “malha” de colágeno que fixa a raiz dental ao osso, cujo o nome é ligamento periodontal. Graças a ela que sentimos consistência de um alimento e é por ela também que os dentes podem ser movimentados pela ortodontia. Por isso devemos manter o osso e seus ligamentos saudáveis para garantir resistência aos dentes. Como fazemos isso? Com uma boa higiene bucal, é claro.
Quais as consequências do osso na gengiva?
Apenas no estágio inicial, quando ainda não ocorreu osso na gengiva, a DP é totalmente reversível com o tratamento. Nesse estágio chamamos de Gengivite. A partir do momento em que houve perda de osso devido ao progresso da doença e falta de tratamento, a DP começa a deixar sequelas como:
- Buracos entre um dente e outro;
- Raízes aparentes prejudicando a estética, já que deixa os dentes alongados, e podendo deixá-los susceptíveis à sensibilidade;
- Maior chance de cáries devido à exposição das raízes;
- Possibilidade de desenvolver outras infecções não só na boca, mas também em outros órgãos como coração e pulmão devido ao grande número de bactérias que caem na corrente sanguínea;
- Maior dificuldade para uma escovação eficiente, muitas vezes perpetuando o ciclo: escovação deficiente, osso na gengiva , sequelas, escovação mais difícil e portanto deficiente osso na gengiva e assim por diante.
Qual é o melhor tratamento para a osso na gengiva?
As opções de tratamento vão depender bastante do grau de desgaste ósseo. Em perdas consideradas menores, a terapia é menos complexa. Envolve a descontaminação da superfície radicular e o acompanhamento clínico e radiográfico. Por outro lado, defeitos ósseos que podem comprometer a sustentação do dente, vão precisar fazer a recuperação do osso formado por cemento e ligamento periodontal.
Estudos apontam que antigamente acreditava-se que preenchendo o defeito ósseo através de enxertos de diferentes materiais, o dente estaria salvo. Essa era uma visão distorcida e limitada que tínhamos devido ao conhecimento da época, garante. Hoje em dia, a técnica mudou e se tornou ainda mais moderna para a osso na gengiva maior.